Já começamos a ver as primeiras decorações natalinas, indicando que 2017 se vai como um ano totalmente sem personalidade. Assim como Kingsman: The Golden Circle, esse ano é apenas uma sequência que mostra as mesmas coisas que seu predecessor (2016 nesse caso) só que maiores, mais barulhentas e exageradas. Nada que tenha acontecido esse ano foi original ou inesperado; Um grande 2016.2 que vai embora deixando um bafo indistinto de ordinariedade. O que isso quer dizer? Assim como a ideologia de politicos populistas, esse raciocínio não quer dizer absolutamente nada e não possui nenhum tipo de aplicabilidade prática. Serve só pra direcionar conversas depressivas pós-maconha. Ou texto de introdução do Jcast naquele episódio intenso que coloca o dedo na ferida. E agora entramos no mundo do clickbait. Baixe nosso mais recente episódio e você vai pirar com as revelações que te aguardam.
Antes de desafiar sua percepção de mundo e mudar todos os paradigmas da existência, preste atenção aos avisos:
Rápido como um flash (ou como a digievolução) cá está o Jota cast novamente, contando pra vocês tudo o que rolou nos episódios mais recentes de Digimon Tri. E é isso. Vocês conhecem o esquema a essa altura do campeonato. Não perde muito tempo aqui não, conselho de amigo. Pula e baixa nosso arquivo.
Antes disso, é claro, atente para esses vitais avisos:
Continuamos nossa jornada pelo mundo de Digimon Tri com essa galera irada que ainda insiste nesse desenho! Sério galera, já viram o que está acontecendo no mundo? Brasília está zombando da nossa cara, o presidente dos Estados Unidos governa através do Twitter, psicólogos podem se vender como curandeiros para homossexuais, “primo-pobre-de-Pãnico-cruzado-com-Feitiço-do-Tempo” lucra mais que Blade Runner e o pior de tudo: tem um live action do Pica Pau em cartaz, foi produzido por americanos especialmente pro Brasil, é uma merda e tá todo mundo cagando pra ele! Dois mil e dezessete, irmãos, está acabando e esse é seu legado. Pensando bem, tentei provar que prestar atenção em Digimon em tão turbulenta época é uma perda de tempo mas acabei me convencendo do contrário; entendo perfeitamente a motivação dos nossos hosts.
Antes de pularmos na toca do coelho e flutuarmos até o Digimundo, nos dê um minuto do seu tempo para os seguintes avisos:
A madrugada açoita nossas almas com um chicote cujas farpas que se projetam de suas grossas tiras de couro são constituídas de beterraba e decisões ruins. Mas temos que ser como o bambu que enverga mas não expulsa as formigas que andam pelo seu corpo. Olhe pra lua no céu, respire os pequenos fractais de esperança que sempre descem em poderosas lufadas cada vez que o Divino as sopra de seu cachimbo multicolorido com tonalidades engraçadas, abstratas e rancorosas. E faça esse texto logo pois já são três da manhã e você precisa acordar antes das nove. Banco, dança de salão, academia, uns dois episódios de alguma coisa, lavar o cabelo, Blade Runner sessão das 21hrs.
Antes de fugir dessa introdução pretensiosa e correr pra ouvir nosso tão aguardado retorno ao JCast e no mais que do que tão aguardado retorno aos Kamen Riders, peço encarecidamente que deem biscoito pra os seguintes avisos:
“Nunca abandone suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.”
Desconhecido
“Lavo as minhas mãos na inocência; e assim andarei, Senhor, ao redor do teu altar. Para publicar com voz de louvor, e contar todas as tuas maravilhas.”
Salmos 26 - Bíblia
Onde se discute a tênue linha que separa a gratificação de fãs e a integridade frustrante de uma obra, se analisa o drama cotidiano que sufoca o que deveria ser empolgante e grandioso, se debate até que ponto é ou não apropriado ser o único fantasiado de um grupo de pessoas boas demais para isso e se dá uma única conclusão para todos esses pontos, conclusão essa que se resume a quão mal ator Finn Jones parece ser. Também se mergulha fundo nas múltiplas interpretações do mais intenso livro de Stephen King (se essa é nossa opinião, então deve ser tratada como verdade universal) e se tenta analisar a inevitável ainda que tardia adaptação cinematográfica com o máximo de separação possível, ainda que se deixe escapar certas notas da flagrância de decepção que exala do filme. Outras conclusões são tiradas, como a que diz respeito a Death Note e sua não-tão-ruim-assim adaptação, e percebe-se uma estranha ausência de blocos dedicados a desabafos, auto-ajuda, militância gay, religiões de matriz africana ou falta de preparo para enfrentar o mundo material. Também não se fala nada a respeito de Bolsonaro, mas tenho a impressão de que esse assunto ainda está para ser tratado no podcast.
Featuring music: Baco Exu do Blues - Abre Caminho e niLL - Meliodas. Emails serão bem vindos em alojcast@gmail.com
(00:02:02-00:34:40) Iron Fist
(00:34:41-00:46:29) Game of Thrones
(00:46:30-01:15:53) The Defenders
(01:15:54-01:42:58) Kingsman: The Secret Service
(01:42:59-01:57:02) Death Note
(01:57:03-02:05:14) Master of None
(02:05:15-02:29:11) It
(02:29:12-02:38:00) Buffy the Vampire Slayer
“A mudança é a lei da vida. E aqueles que apenas olham para o passado ou para o presente irão com certeza perder o futuro”
John Kennedy
“O inferno somos nós próprios e a única redenção é quando nos colocamos a nós próprios à parte e concentramos os nossos sentimentos noutra pessoa”
Tennessee Williams
No qual se discute todo o final da temporada de Doctor Who, em parte com os apresentadores reunidos no mesmo lugar e falando de vários episódios em um só fôlego por estarem atrasados para assistir Homem Aranha: De Volta ao Lar, filme que nem valeu tanto a pena já que um deles dormiu em sua maior parte. Retorna-se então semanas depois para o término da análise, dessa vez com calma, serenidade e quilômetros de distância, falando-se do episódio final por mais tempo do que todos os anteriores reunidos, mas cavando profundas teorias e análises sobre o passado, presente e futuro de nossa tão idolatrada série. Em uma reviravolta sem precedentes, se interrompe tudo para em tempo real observar a revelação da identidade do 13º Doutor e adicionar mais gritos, teorias e uma defesa de um certo episódio de Torchwood envolvendo uma cyberwoman com boob armor. Não se trata de forma alguma de um episódio linear e normal, mas não seria o nosso podcast se assim fosse, muito menos um dedicado em sua totalidade a Doctor Who, esse alienígena viajante no tempo de dois corações que muda de rosto cada vez que morre mas que não pode de jeito nenhum ser uma mulher porque isso não faria o menor sentido. Para não dizer que nada mais é dito sobre outros aspectos da cultura pop, entregamos aqui uma opinião bônus visando completar o conteúdo do episódio: Alien Covenant é maior bom.
Featuring music: Ney Matogrosso - Não Existe Pecado Ao Sul Do Equador e Rico Dalasam - Procure. Emails serão bem vindos em alojcast@gmail.com
Disclaimer: As opiniões apresentadas nesse podcast não refletem as opiniões pessoais de adultos funcionais respeitáveis.
(00:01:16-01:39:13) Doctor Who
(01:39:14-02:18:50) 13ª Doctor
“Revolucionário é todo aquele que quer mudar o mundo e tem a coragem de começar por si mesmo”
Sergio Vaz
No qual se fala sobre recomeços e retornos, se planeja o futuro sem mudar tanto assim o presente, se menciona brevemente o aniversário do JCast e escolhe o mais anticlimático caminho para a celebração. Ainda se discute sobre Doctor Who de forma apaixonada, tolerante e incrédula (2016 foi péssimo por não ter Doctor Who) se fangrila all over Riverdale e se discute as chances de alguém ficar mega gostoso após um verão de trabalhos braçais na construtora do seu pai. Antes tarde do que nunca, Legion é efusivamente recomendada, spoilers são evitados num raro momento de tato dos apresentadores, que também não revelam spoilers de Mulher Maravilha cheia de graça, salvadora do DCEU, mas não por tato e sim graças a regra não formal de não estragar tudo para um quando ambos não viram. Entendeu? Não importa, pois Ultraman também é sem demora mencionado, assim como recomendações de outros podcasts melhores do que esse. Alguém aí? Esse é nosso retorno e nossa comemoração de aniversário e ainda gostamos de ganhar presentes, de preferência em dinheiro.
Featuring music: Itamar Assumpção - Vida de Artista e Silva - Júpiter. Emails serão bem vindos em alojcast@gmail.com
Disclaimer: As opiniões apresentadas nesse podcast não refletem as opiniões pessoais de adultos funcionais respeitáveis.
(00:01:18-00:13:14) Coisas
(00:13:14-00:41:41) Wonder Woman
(00:41:41-01:56:23) Doctor Who
(01:56:23-02:13:14) Riverdale
(02:13:14-02:26:36) Legion, Arrowverse e Agents of S.H.I.E.L.D.
(02:26:36-02:35:26) Ultraman
(02:35:26-02:47:32) Recomendações de podcasts e canais (Bumbumcast, Abertura Total, Revolushow, Conversas no Final, Canal do Sahgo, VerityPodcast, The Ood Cast)
Sabe o que acontece quando dois caras brancos se juntam na frente de um microfone? Eles discutem se determinado anime é mesmo feminista ou não. Claro! O que mais nossos maiores feministos que você respeita poderiam fazer? Descubra se uma mulher nua é empoderamento ou objetificação e chegue a conclusão nenhuma, afinal, são dois… caras… falando sobre isso. Ahem. Spoilers, me desculpem. Kill La Kill é mais do que esse ponto, embora esse seja o melhor para inspirar essa introdução engraçadinha. Sabe o que mais é engraçadinho? O nome Crusher Joe. Fiquem tranquilos, o nome é meio ridículo mas o resto é bem sério. Sci Fi de primeira, direto dos anos 80. Muita ação e muito sangue no olho nesse episódio do Jcast, então prepare seu coração, diminuia seu colesterol e atente para certos avisos antes de partir nessa grande odisséia.
“We must accept finite disappointment, but never lose infinite hope.”
Martin Luther King, Jr.
No qual se descobre e questiona religiosidade improvável, escarnece das esperanças que um jovem podcaster tem a respeito da capacidade organizacional de grandes eventos brasileiros, se discute de novo as qualidades defeituosas de Batman v Superman, defende a ideia de que o ódio às Caça Fantasmas é, afinal de contas, machismo velado, já que seu trailer definitivamente não é o pior da história do Youtube, não em uma realidade em que Sharknado exista, e essa piada é transcrita do áudio por falta momentânea de inspiração. Também se debate os deliciosos diálogos de Gilmore Girls, além de sua falta de temática compensada pelo excesso de temática dos podcasts desse mesmo site. Por fim, se afirma que a vida está uma merda foda, mas esse tema é abandonado em detrimento de entretenimento auditivo mais prazeroso, razão pela qual se destaca aqui essa verdade universal.
Featuring music: Serena Assumpção - Exu e Serena Assumpção - Oxalá. Emails serão bem vindos em alojcast@gmail.com.
Disclaimer: As opiniões apresentadas nesse podcast não refletem as opiniões pessoais de adultos funcionais respeitáveis.
(00:01:12-00:08:30) Abacaxi Alvinho
(00:08:31-00:38:37) Umbanda
(00:38:38-01:01:14) Ghostbusters, Quadrinhos e Feminismo
(01:01:15-01:16:38) Contrato Vitalício
(01:16:39-01:24:50) Batman v Superman Ultimate Edition
(01:24:51-01:51:24) Esquadrão Suicida
(01:51:25-02:07:24) Star Trek Beyond
(02:07:25-02:15:45) Independence Day 2
(02:15:46-02:20:37) King of Kong
(02:20:38-02:44:15) Gilmore Girls
(02:44:16-03:01:27) Black Mirror
(03:01:27-03:11:10) Crazy Ex-Girlfriend
(03:11:11-03:21:40) Stranger Things
(03:21:41-03:46:16) Luke Cage
(03:46:17-04:03:46) Outlander
(04:03:47-04:16:08) Wrestling (WWE e Lucha Underground)
(04:16:09-04:20:55) The Good Place
(04:20:56-04:23:30) This is Us
(04:23:31-04:37:39) Arrowverse
(04:37:40-04:50:08) Survivor
(04:50:09-04:55:45) IDW Transformers
(04:55:46-05:06:59) Pokémon Sun & Moon, Nintendo Switch e Pokémon Generations
(05:07:00-05:22:21) Podcasts (Gimlet Media, I Was There Too e Comedy Bang Bang)
Hoje iremos fazer uma viagem no Túnel do Tempo, não só por causa da idade dos animes discutidos, mas também pela idade dos áudios. Bons tempos aqueles… Ana Maria Braga reinava nas tardes da Record, Didi Mocó fazia piada racista no horário nobre, a Esperança vencia o Medo nas urnas, você ainda não tinha se viciado em maconha e achava que não precisava estudar muito já que jamais precisaria de Física quando fosse um artista bem sucedido em, no máximo, dois anos, porque preciso terminar de maratonar Smallville primeiro. E Dexter.
Mas divago… embarque conosco nesse festival de nostalgia e memória emocional duramente editada. Mas antes, conceda instantes de atenção para os seguintes avisos.