Achou mesmo que o ano acabaria sem um JCast novinho pra ouvir? Bem, vocês quase acharam certo; é difícil gravar esses negócios e tem muita coisa acontecendo! A sorte de vocês é que, não importa o que aconteça, a gente sempre cancela tudo com muito prazer pra ver anime. A gente podia cancelar tudo pra coisas mais produtivas, mas não nos importamos com seu julgamento. Além disso, os animes assistidos são sempre educativos. Nem sempre o aprendizado vai ter algum impacto na sua vida profissonal mas nem tudo se resume a contas pagas e comida na mesa. Tem coisas que servem pra alimentar a alma. Talvez se você quiser colocar tudo numa hierarquia estrita e tradicional eu admita que comida na mesa e contas pagas são itens mais importantes que conhecimento inútil sobre os bastidores de um anime, mas somos todos privilegiados aqui então não sejamos hipócritas. O que, você não é privilegiado? Meu amor, no meu tempo não podíamos gravar podcasts porque eles não existiam! Você não faz ideia do sofrimento que era. E agora, como todo sofrimento, ele serve pra ser relatado e glamurizado. Agora vamos ao podcast dessa semana,mas por favor, leia antes os avisos e não diga que não foram avisados:
Nesse episódio:
Digimon Adventure
Digimon Adventure (Episódio 21)
Digimon: Bokura no War Game
Ojamajo Doremi Dokkaan! (Episódios 40 e 49)
Ashita no Nadja (Episódios 5, 12 e 26)
One Piece (Episódio 199)
One Piece: Baron Omatsuri and the Secret Island
Superflat Monogram
Esse atrasou um pouco pois tava rolando um certo bloqueio e uma certa preguiça, talvez mais preguiça, o que por sua vez alimenta o bloqueio e no fim das contas tudo contribui então não importa qual dos dois veio primeiro; o resultado é que tudo atrasa e não estou falando da edição desse posview, mas da produção desse texto introdutório. E ainda não sei muito bem do que falar. Sim, ainda não vamos falar sobre aquele outro assunto. Não aqui, não desse jeito. Vai ter que fazer suar, precisa de honestidade e paixão, realismo e … eu não sei o que está havendo com minha biblioteca interna de adjetivos mas nenhum outro me ocorre, o que poderia ser algo ruim mas eu então tomo a decisão sábia e prática (adjetivos!) de imediatamente incorporar o bloqueio ao texto e ganhar o assunto que tanto desejava, provando assim, paradoxalmente, que não existe bloqueio nenhum. Preguiça sim, ela ainda é bem real. A preguiça é tão real quanto o sentimento de liberação que você sente quando, após meia hora perdida tentando decidir quais séries você quer CONTINUAR ASSISTINDO da sua lista da Netflix, finalmente decide assistir algo aleatório que você jamais havia considerado antes. Esse sentimento é quase tão bom quanto descobrir que a pessoa com quem você ia sair teve que cancelar e só o que te resta é ficar em casa. Assistindo a algo aleatório por não conseguir decidir o que assistir da sua lista. Que liberdade não precisar mais se arrumar, procurar documentos, tomar outro banho! Olha eu amo banhos. Mas as vezes você está bom o bastante pra ficar em casa longe de contato humano. Vocês me entendem. Olha, esse papo ficou constrangedor e eu não preciso passar por isso. Vai ouvir essa bosta logo e vê se dessa vez não esquece do disclaimer:
Nesse programa:
High Score Girl
Lupin III
Banana Fish
Hataraku Saibou
Gegege no Kitaro
É isso aí. Um final de semana muito louco esse que passou. Claro que estou falando dos novos episódios de Crazy Ex-Girlfriend, The Good Place, Riverdale, a estréia de Sabrina, entre tantas outras delícias que a vida nos dá. Acho que não existe mais nada tão importante assim acontecendo. Pelo menos não que eu saiba, agora que entrei em um detox de notícias. Ninguém aguenta mais notícias. Foram meses e meses de agoniantes notícias. E de repente elas ficaram muito mais previsíveis agora que todos os coadjuvantes morreram e essas notícias passam a focar tão somente no protagonista. E ninguém aguenta mais ver aquela cara, ouvir aquela voz naquele tom robótico e infantilóide, como se fosse um garoto de 12 anos apresentando projeto na escola numa segunda-feira na aula das oito da manhã, que não estudou nada e muito menos dormiu direito, já que passou a madrugada no Perfect World. Ou o que quer que essa criançada curta hoje em dia. Substitua por isso, mas não deixem o espírito da metáfora se perder. Precisa ser um jogo. Não pode ser ficou vendo filme, por exemplo, já que isso eu tenho certeza que ninguém faz. Mas é isso. Detox de news. Ainda bem que começou a temporada de animes… faz um tempinho já, mas nunca é tarde pra ouvir nossas recomendações, você ainda não começou nenhum mesmo! Antes, peço que prestem atenção nos avisos:
Nesse episódio:
SSSS.Gridman
Jingai-san no Yome
Gaikotsu Shotenin Honda-san
Iroduku
Kaze ga Tsuyoku Fuiteiru
Tsurune
Double Decker
Tensei Shitara Slime Datta Ken
Geralmente esse texto inicial trata de qualquer assunto exceto o tema do JCast em questão. Essa semana no entanto decidi fazer algo diferente. É que Build é bom demais, é transcendental, excelso, divino, magnânimo, pródigo, dadivoso, é tudo aquilo que a gente quer de um Kamen Rider e mais. Ele quebra tanto as barreiras que me senti no direito de também ignorar as regras do texto introdutório. Eu poderia falar da música alta que entra agora pela janela, que muito me intriga, por se tratar de uma mistura de funk, axé e tons polifônicos, com a voz muito zangada de uma mulher ou uma criança gritando frases de efeito. Ainda há pouco tocava velharias pop, como Destiny’s Child e Rihanna, que era uma cantora muito famosa, mas vocês provavelmente a conhecem como modelo, atriz e youtuber de maquiagem. Daí a coisa evoluiu pro pop mais atual, cantoras que fazem sucesso hoje em dia como Ariana Grande e Ariana Grande, daí entra devagarinho um pop nacional; Pabllo, Anitta, já deixando tudo pronto para que, antes de meia noite, o funk se instaure. Antigamente o funk tocava ironicamente lá pelas 4 da manhã, mas hoje é a atração principal. Eu não reclamo, adoro a batida. Só que eu sinto saudade dessas cantoras do passado, como Lady Gaga e Katy Perry. Mas divago. Não estou aqui para tergiversar. Estamos todos aqui para falar de Kamen Rider Build, so let’s get to it. Ouçam nossa resenha sem spoilers, assistam a série e voltem pra ouvir o resto. Antes de tudo, porém, prestem atenção aos seguintes tópicos:
Nesse episódio:
00:01:15 Kamen Rider Build (sem spoilers)
00:56:03 Kamen Rider Build (com spoilers)
02:10:05 Kamen Rider Zi-O (primeiras impressões)
Mais uma noite chega e com ela a depressão. Kelly Key já glamurizava questões de saúde mental e ninguém falava nada, prova de que a gente evoluiu. E toda força pra frente produz consigo uma força igualmente poderosa na direção contrária. Tenho certeza que Ruberval ensinou isso pra gente em Física no segundo ano. É por isso que pra cada estudante de humanas militante de cabelo colorido nasce um youtuber branco de barba cishet bolsominion. Todo herói precisa de um vilão, todo Yin precisa de um Yang, tanto no sentido figurado como no literal, caso Yin e Yang sejam nomes de gatos, um preto e um branco, irmãos, que de fato cresceram juntos e precisam da companhia um do outro porque dá muita pena separa-los. Todo He-Man precisa de um Esqueleto, ainda mais se estamos falando de fanfic pornô. Adivinha quem é o passivo? Acertou, eles são versáteis só pra dar mais possibilidades narrativas. Eu estou dizendo que o Mal é necessário? Talvez, mas com certeza ele é inevitável, já que Deus também é mau. Calma, vocês acham mesmo que eu vou polemizar nesse texto que em teoria deveria apenas introduzir um leve podcast sobre um desenho animado? Eu jamais faria isso. Encarem apenas como minha forma de anotar ideias para a novela que eu vou propor a Rede Globo ainda esse ano. Sempre quis ser escritor de novela e estou achando que finalmente minha hora chegou: o público está preparado pro tipo de histórias que eu estou querendo contar! Já viram as premissas que eles estão produzindo? É fantasia medieval aqui, gente congelada por 100 anos ali, povo que reencarna. Tá uma loucura. Tudo mal escrito pra cacete, mas é aí que a gente entra. Lúcifer é um agente infiltrado. Deus tá no controle. Ambos são o Tony Ramos. Todo o elenco é branco. Anitta canta o tema de abertura. Eles vão amar. Sabe o que vocês vão amar? O episódio de hoje do JCast que fala sobre Youjo Senki. Antes, no entanto, leiam os seguintes avisos:
No mais recente GregNews o apresentador Gregorio Duvivier se tornou meu crush ainda maior quando praticamente confirmou ter assistido ao documentário A Carne é Fraca, que é tipo um vídeo de recrutamento pra vegetariano. A gente vê bovinos, aves e suínos sendo massacrados pela indústria da pecuária, que é citada como sendo a maior responsável pelo desmatamento da Amazônia. Portanto, diminuir o consumo de carne é importante pro nosso futuro ambiental. E isso foi dito pelo Gregório essa semana. Nós do JCast não tomamos partido, pois temos metade do elenco do podcast comendo carne. Mas fica aí a dica, sem compromisso. Será que a Yui do Babymetal morreu? Olha só, a gente ama a cultura japonesa e por mais que enaltecer suas peculiaridades mais estranhas e as taxar de bizarrice seja uma prática antiquada que já abandonamos há muito tempo, as vezes nos pegamos olhando-a nos olhos e falando “miga, tá difícil te defender”. A garota sumiu desde o ano passado e agora a banda ressurge com 3 novas integrantes e nenhuma notícia da menina. Ela morreu? Ela engravidou? Ela conseguiu fugir do Japão para se ver livre das garras da megacorporação do mal chamada Amuse? Ninguém sabe. Sabe o que mais ninguém sabe? A utilidade do sofrimento. Teoricamente a gente precisa aprender com ele, mas sejamos sinceros: a gente não aprende, comete os mesmos erros de antes, e aquela experiência traumática vira uma historinha que você inconvenientemente conta pra todo mundo quando está bêbado, junto com muito cuspe. Sabe quem não pode beber? As meninas do Babymetal. Nesse ponto as do Ladybaby levam vantagem. Elas não cantam nem por um krlh, mas toda hora tiram selfie com cerveja. Ah sabe o que é bom pra consumir com cerveja? Nosso podcast. Mas pelo amor das árvores mortas para dar lugar ao pasto que abriga o gado que você come, leia com atenção ao seguinte disclaimer:
Nesse episódio:
Gegege no Kitaro
Lupin III
Megalo Box
Hugtto! PreCure
Made in Abyss
Assassination Classroom
Cardfight!!! Vanguard
O que há por trás de uma lágrima? O que há por trás da fragilidade? O que há por trás do último adeus? O que há por trás quando acaba o amor? Essas não são perguntas reais, é apenas a letra de uma música do RBD que usei só pra ver me ajudaria a pegar no tranco e completar esse texto. Ajudou, me ganhou algumas linhas e uma vaga ideia do que vem depois. Acho que a falta de inspiração vem da pressão imposta pelo deadline. E aí você começa a investigar todos os seus males recentes para ver se consegue achar uma sofrência boa o bastante para servir de tema inicial, mas se pega remoendo as coisas de sempre. E provavelmente eu já falei de algumas dessas coisas antes. Por enquanto rola aquela ressaca moral que tem início em muitos fatores diferentes. Coisas que tu não fez e deveria ter feito, além das coisas que voce fez e não deveria ter feito, o que as vezes podem ser bem piores que seu oposto. Daí o melhor a se fazer nessas horas é estipular metas, fazer listas, pensar em coisas que tenham a ver com o futuro. Mudanças! Nao cometer os mesmos erros! Sentir que está se tornando uma pessoa melhor. Até que chega sexta e você toma vodka outra vez e cheira a noite toda pra depois não conseguir dormir e lembrar na ansiedade de sua insônia que perdeu o prazo pra fazer alguma coisa muito importante, justamente porque estava no supermercado comprando vodka. Isso foi só um exemplo, gente. Não aconteceu. Pelo menos não nessa ordem e no mesmo dia. Exagerei pra melhor efeito dramático e É O QUE HEIN? Para de me julgar! Você também tá desesperado! Todo mundo tá desesperado. É por isso que a gente usa Instagram. É por isso que somos racistas no twitter. A galera tá bem triste. Nossa daqui a pouco vou ter que colocar um trigger warning no começo do parágrafo. Vamos animar um pouco. E esse trailer de Aquaman, hein? Achei impressionante. É, to sem outros assuntos felizes então vamos pular pro nosso preview do verão japonês que tá imperdível. Não se esqueçar de por favor checar o seguinte disclaimer:
Nesse episódio:
Hataraku Saibou
Planet With
Shinya! Tensai Bakabon
Hanebado
High Score Girl
Banana Fish
A taça do mundo é nossa. Já o troféu da copa, que há muito tempo não tem o formato de uma taça, não tem dono ainda. Quando eu soube que depois de ganhar você precisa devolver pro próximo ganhador, confesso que fiquei um pouco chocado. Tanto trabalho pra nada. Eu já fui bem hater da copa do mundo. Sempre que uma maioria começa a idolatrar alguma coisa existe uma galera que começa a odiar muito aquela coisa. Eu sou essa galera. Era assim com futebol, com sexo, vida social, Avril Lavigne, diálogos superficiais, Sandy e Júnior e novelas da Globo. Eu aos poucos comecei a aceitar melhor certas coisas dessa lista. Eu ainda não sinto tanto o apelo da Pitty, por exemplo, mas eu já danço a música dela que toca na balada as 4 da manhã quando o DJ precisa começar a expulsar o povo. Esse ano, pela primeira vez, eu estava ansiando um pouco pelo clima festivo da copa, ainda mais por causa desse clima de profunda divisão e apatia em nosso país. Daí justo agora todo mundo resolve cagar pro negócio. Daí eu quero acabar com minha fama de do contra e não consigo. Eu juro que não comecei a me importar com a copa do mundo só por causa dessa apatia geral. Eu nem sabia que ela já tava pra começar até um dia desses! Para tornar tudo ainda mais deprimente, enquanto eu escrevia essas palavras, ouço no fundo meu pai comentando que essa provavelmente será sua última copa, já que ele não dura mais 4 anos. Então eu tô com mixed feelings: curto essa copa a pedido do meu coração e pra curtir algo legal com a família, ou a desprezo pra poder fazer parte da maioria, só pra variar? É um grande dilema, mes amis. Teve um gato que previu o ganhador da copa, aliás. Todo ano um animal do país que sedia a competição faz parte de um ritual abusivo para ver quem vai ganhar. Apatias a parte, esse ritual foi mantido e o gato Aquiles previu um país pra pegar a taça emprestada, mas esqueci qual foi. E acabei de ver isso na tv, faz nem 5 minutos. Eu tento me importar, esse ano farei meu melhor, mas sabe como é, né? Eu lembro do 7x1, e eu nem estava tão hater assim naquele ano, mas lembro que foi extremamente divertido e catártico o tamanho desse golpe no coração dos brasileiros, aquelas crianças chorando em slow motion enquanto a voz uber decepcionada do Galvão tentava por em palavras a escuridão que se instalava em sua alma. Uma parte de mim quer que aconteça de novo, pois não é só na ficção que eu aprecio uma boa desgraça inconsequente. Mas enfim, chega de copa. Sério, eu nunca mais vi uma copa. Agora só tem cozinha. Alguém mais tem uma copa em casa? Aliás, o que exatamente é uma copa e pra que ela serve? Eu lembro de ter meus 6, 7 anos e estar com meus pais vendo casas pra alugar, e x donx da casa explicando que tem dois quartos, sala, cozinha e copa. Acho que a copa foi eliminada pela seleção natural, assim como nosso dedo mindinho será muito em breve. E assim como a seleção se o Neymar não curar o joelho. Não é o joelho dele que tá ferrado? É sempre a perna com esses jogadores. Ah claro, é futebol, faz sentido. Eles chutam e pá. Se o Neymar tivesse com o braço quebrado ele poderia jogar? Você precisa dos braços pra se equilibrar enquanto corre né? Sem contar que pode cair e quebrar mais ainda. Tantas dúvidas. Sabe uma dúvida que eu não tenho? Que o JCast chegou no episódio 200 e estamos muitíssimo felizes com essa marca. Então dá o play, escute, concorde, discorde, mande opiniões mas antes disso tudo atente para os seguintes pontos:
Às vezes você quer debater certo assunto com alguém, mas esse alguém não está disposto a ouvir e você insiste mais um pouco até ser taxado de chato, autoritário, dono da verdade absoluta. Daí você lembra a pessoa que, infelizmente, por mais pretensioso que isso soe, naquele momento, existe sim um certo e um errado e que, perdão novamente pela pretensão, só dessa vez, você está do lado certo. Fazer o quê? Fingir que a outra pessoa tem razão, ainda que ela claramente não tenha, pra não sair como um ditador de opiniões? Sem contar que, como que apenas você é o dono da verdade se a pessoa também não muda de opinião? Nesse ponto meia dúzia de pessoas já sairam do grupo por ele estar muito chato e politizado. Sim, estou narrando algo que aconteceu em um grupo de WhatsApp, e sim, o assunto era política. Algum radialista cristão de denominação desconhecida falando sobre o absurdo que é todos aceitarem o custeio público de operações de redesignação sexual, mas não aceitarem tão bem assim se o SUS oferecesse terapias de conversão sexual para LGBTQIA’s. Daí às vezes você se sente na obrigação de esclarecer certas coisas. E aí a discussão já nasce perdida, pois uma parte concorda com o cara da rádio, outra parte está em cima do muro, e obviamente ninguém concorda com você. E daí você, dessa vez, é o dono da razão absoluta universal, já que tem a fodendo CIÊNCIA do seu lado, mas quem se importa? “Ai esse grupo tá chato”; “Ai, a gente até entende o seu lado, mas você precisa entender que existem opiniões divergentes e precisamos entender todos os lados”. Só que não. Você não pode ser da opinião de que a água do mar é potável. Quer dizer, você até pode, a não ser que queira que todo mundo passe a tomar apenas água do mar, já que água doce é pecado. Melhor você morrer desidratado sozinho. Ou de coisa pior. Do que você morre se tomar água do mar? Eu disse que a ciência estava do meu lado, mas não disse que eu entendo dela. Reeeeesumindo: a galera tá muito bem na zona de conforto dela e não tá afim de conversar sobre problemas que não as afeta. Daí que por culpa não dos extremistas, mas do povo que tá dormindo, gente que não deveria chegar ao poder acaba chegando. A galera depois de tudo vai se dar conta num alto e coletivo “Ops”, antes de voltarem a suas atividades normais, regadas a cerveja e churrasco. Minto: cerveja, churrasco e JCast, que hoje fala SOBRE O INCRÍVEL FINAL DE DIGIMON TRI. Antes de ouvir preste atenção nos seguintes avisos:
Vocês já viram um bicho estranho porém aparentemente inofensivo entrar pela janela, observaram enquanto ele voava rente ao teto e levaram a sua gata até lá para que ela o pegasse? Eu acabei de fazer isso e dá certo! Estou me sentindo tão genial que tô curtindo um high até agora. Como ando numa fase detox da vida, qualquer high tá valendo. E existem muitos highs fáceis de conseguir no dia-a-dia, nenhum deles com cocô de vaca e amônia na fórmula. Você pode comer um brownie ou comprar tudo o que tem no seu carrinho da Amazon. Você pode faxinar o quarto ou comprar os ingressos antecipados de Vingadores. Você pode ver memes no Facebook ou discutir com um eleitor do Bolsonaro. Você pode ouvir conversas alheias no ônibus ou ver vídeos no youtube deitado na cama nos minutinhos que precedem o cair no sono. Vídeos que você nunca veria normalmente no seu dia, como por exemplo uma entrevista com Macaulay Culkin em 1991. Ou uma entrevista com Macaulay Culkin em 2018. Na Ellen. Sendo que ele e a Ellen são idênticos e é engraçado vê-los interagindo. Quase um episódio perdido de Orphan Black. Ultimamente tenho visto trechos de entrevistas do Porchat e descobri várias pérolas. Sabia que ele reuniu o elenco do Castelo Rá-Tim-Bum? Ok, isso não é tão especial, eles vivem se reunindo. Mas é um bom exemplo. Ele também reuniu o Casseta e Planeta. Sim, aquele grupo close errado que a gente amava quando era criança. A entrevista com o Jô Soares é ótima. E com o Gugu. E também aquele vídeo em que o Gugu, o Macaulay Culkin e a Ellen interpretam o mesmo personagem em três diferentes fases da vida. Esse vídeo não existe ainda mas fica a ideia. Enquanto o Gugu tá vivo. Bate na madeira, tadinho, muitos anos de vida. Ah tem a entrevista com a Xuxa. E tem aquele vídeo em que a Xuxa, o Gugu, a Elle e o Culkin… é, vocês já sabem onde quero chegar então vamos pular direto pros avisos da semana.
Nesse episódio tem: