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JCast #173

11/11/2012 05:00 • Download

A única coisa que importa hoje é um lindo, esguio e charmoso japonês como cara de ocidental, exalando sua bicuriosidade e envolvendo o coração de todos. Isso não é mais uma de minhas muitas críticas ao superficialismo das interações humanas, mas sim um resumo estereotipado e preconceituoso dos homens criados por CLAMP, representação que pode ser simplista mas não muito distante da realidade. Eu poderia estar roubando, poderia estar matando, poderia estar me esforçando pra falar sobre essas tiazinhas mas ao invés disso serei mais prático e irei direto ao ponto. Aqui vai uma ótima seleção de curtas gays para vocês queridas fujoshis.

Primeiro temos Leo Dicaprio em sua melhor fase beijando o Lupin. Depois temos o prostituto nervosinho que faz amizade com o filho de seu cliente. Só amizade. Temos ainda o garoto que sai pra passear com sua amiga e o pai dela. Digamos que ele queria ter ido só com o pai dela. Não é só amizade nesse caso. Devo fazer mais indiretas, ou posso parar enquanto estou sutil? Quem sabe um curta brasileiro, muitos deles são bons, esse pessoal sabe fazer direitinho. Ou então incesto: CLAMP adora incesto.

Cansei. Fiquem com essa lista do IMDB e sejam felizes. Depois me respondam se vocês de fato se masturbam enquanto imaginam os casais homos de CLAMP fazendo coisinhas. Não respondam isso. Acho masturbação feminina algo muito perturbador. Ainda mais depois que a Octomom gravou um vídeo disso. Acho uma alternativa válida para mulheres que querem entrar na indústria pornô, mas não querem ter que transar com ninguém. I get it. Só não sou o público alvo. Eu preciso ver pessoas interagindo. Não que eu queira ver a Octomom interagir com outros caras, tampouco com seu marido ou suas 300 crianças. Nas sábias palavras de Arthur Rimbaud (representado acima por Leo DiCaprio em sua melhor fase beijando o Lupin) :

“On n’est pas sérieux, quand on a dix-sept ans.
– Un beau soir, foin des bocks et de la limonade,
Des cafés tapageurs aux lustres éclatants !
– On va sous les tilleuls verts de la promenade.”

Ou seja, faz todo o sentido agora. Masturbação é ruim, sexo é bom, poesia é coisa de desocupados e CLAMP possui alguns notáveis trabalhos no campo da arte sequêncial. Falamos sobre alguns deles em seguida.

(00:01:04-00:22:40) Review: 20-mensou ni onegai

Títulos clássicos do grupo, 20-mensou ni Onegai, Clamp School Detectives e Duklyon. Esses mangás se interconectam aqui e ali e é muito coerente que sejam apresentados juntos no mesmo review. Darei, porém, breves sinopses de cada mangá para que sintam o nível de polêmica: 20-mensou ni Onegai fala do amor pedófilo entre uma menina de 5 (C-I-N-C-O) anos e um garoto de 9. Ok, são poucos anos de diferença mas mesmo assim: um garoto de nove tem muito mais experiência do que uma menina de cinco. Pelo menos sexualmente falando. A data de nascimento de Akira, o protagonista, é 24 de dezembro. Ou seja, ele é como Jesus. Um Jesus safadinho que se aproveita da amiguinha mais nova e inocente. Isso ecoa em meu passado. CLAMP pintando depravações com uma aura de romantismo e fazendo você engolir conceitos inaceitáveis só porque os olhos são tão bonitos.

(00:23:10-00:44:42) Review: Clamp School Detectives

Clamp School Detectives é tipo Scooby Doo. E esse sim foi um sumário preguiçoso. Não estão cansados de descrever qualquer anime de “turminha resolvendo mistérios” como sendo parecido com Scooby Doo? Como se Scooby Doo fosse algum exemplo patenteado que deve ser sempre lembrado. Foda-se Scooby Doo. Em School Detectives temos uma turminha que não tem absolutamente nada a ver com Scooby Doo. Eles nem têm um cachorro. Muito menos um maconheiro.

(00:45:20-01:06:21) Review: Clamp School Defenders Duklyon

Já viram a nova armadura do Robocop e o novo design dos Cybermen? Foram claramente inspirados em Duklyon. Sente a importância desse mangá. Os carinhas são como Power Rangers. Nada a ver com Power Rangers. É que estou tentando escrever isso para o grande público que