Oi, ouvintes do JCast, que nesse momento são leitores! Bem, eu espero que sejam. Alguém tá lendo isso aqui? Nossa. É tudo tão silencioso aqui. Aquele silêncio que provoca zumbidinho, sabe? Tipo, tá tão silencioso que faz barulho porque nosso cérebro não sabe lidar com o silêncio absoluto, com o nada, com a aniquilação dos nossos preciosos sentidos e foi por isso que a gente criou Deus! Hmm… Então, Oi, ouvintes! Leitores, né? Como foi o carnaval de vocês? O meu foi ótimo, sabe. Eu andei me sarrando e sendo sarrado por dezenas de pessoas suadas cujos rostos eu não conseguia focalizar graças a miopia artificial provocada pelo álcool no meu sangue. Eu tinha uma skol beats já pela metade quando avistei uma senhora num carrinho e uma placa em que informava aceitar cartão de crédito. Meu dinheiro havia se esgotado no álcool e alguns últimos trocados provavelmente surrupiados do meu bolso enquanto trocava saliva com algúem (Toka Koka, amiright?) ao som de funk pesadão. Então cartão de crédito era importante e por isso eu me aproximei e perguntei se ela aceitava cartão de crédito. Mesmo já sabendo da resposta através do cartaz. Ela diz que sim, eu peço um copão de vodka com energético e ela diz que acabou o energético. Eu compro só a vodka. Uma dose, no cartão, no débito. Eu jogo minha skol beats ali no meio. Eu não sei por que eu jogo minha skol beats ali no meio. Daí eu tomo e fico bem louco e ando pelas pessoas, de volta ao começo da narrativa, eu não tô vendo rostos, etc. E eu penso no vazio de todas aquelas almas que precisam tão desesperadamente de um alívio da vida real de merda que é a nossa vida real, que elas se drogam no limite da razão e se entregam a folia desregrada, para sentir um pouco de liberdade. Isso é triste mas isso é sexy. E por isso todo mundo se beija. Né, ouvintes? Ouvintes lindos! E leitores dedicados. Bem gente, é isso. Vamos pro podcast? Estamos falando de Kyuranger. Mas antes de ouvir sobre esse excelente sentai que fala de questões profundas como correr atrás dos seus sonhos e fazer a própria sorte, mas como fazer isso, Kyuranger, como posso afogar o desespero causado pela inexorabilidade do tempo e pela crueldade dos deuses? Bem, a série não responde nada disso, mas é ótima e antes de começar a ouvir atente para os seguintes avisos:
“O que você faz com as decepções é o que determina se você será bem sucedido” - desconhecido
No qual falamos muito mal de algumas séries/filmes e muito bem de outras séries/filmes, o que poderia servir como descrição para qualquer Knurd Report mas que se faz especialmente verdadeiro nessa edição que contêm raivosas opiniões de hosts extremamente pistolas com decisões criativas ilógicas por parte dos showrunners de suas séries favoritas. Se tenta descobrir a verdade por trás da falta de ousadia da Netflix, que se torna cada vez mais parecida com suas primas convencionais, se recomenda Agents of SHIELD, que agora caga pra audiência já que é filha do dono e tá aproveitando pra kickar some asses enquanto não é cancelada, se detona Runaways por sua falta de runawaying entre outros problemas e se suspira profundamente de decepção com Star Trek Discovery, uma série tão promissora mas que só nos trás desgosto. Nem tudo é tristeza, lógico, já que temos Jumanji, uma sessão da tarde que começa em 1996 e mantém sua narrativa, estilo, plot e piadas por lá mesmo, o que obviamente é a receita do sucesso. Também temos o Raio Negro, provando que a CW pode muito bem ser a grande emissora gênia incompreendida do nosso tempo, ultimamente ousando mais que a Netflix. Não falta Madame Satã e Doctor Who, duas obras tão diferentes e ainda assim… não, são completamente diferentes, embora o Lázaro Ramos pudesse ser um ótimo Doutor, se a BBC curtisse um estrangeiro no papel. A gente chora a beça com Viva, A Vida é uma Festa, nome que vem da imaturidade de nosso povo para lidar com nomes como COCO, e se tenta recomendar Big Little Lies mesmo sem local de fala. Aperta o play e vem com a gente.
Featuring music: Baco Exu do Blues - Facção Carinhosa e MC Davi, Flip e Cynthia Luz - Ela tá que tá. Emails serão bem vindos em alojcast@gmail.com.
(00:01:27-00:19:04) Agents of SHIELD
(00:01:27-00:26:59) American Gods
(00:27:00-00:39:56) Black Lightning
(00:39:57-00:54:44) Runaways
(00:54:45-01:06:30) Big Little Lies
(01:06:31-01:39:41) Star Trek Discovery
(01:39:42-01:50:53) Coco
(01:50:54-02:00:53) Madame Satã
(02:00:54-02:11:38) Jumanji
(02:11:39-02:14:03) Definição de fandom
(02:14:04-02:21:00) Doctor Who: Lost Dimension
Nascemos pra fazer História. Já viu esse povo que ainda usa “estória” como se tivesse abafando? Eu nunca usei, não sei se já tinha sido abolido quando aprendi a ler ou se eu apenas não me conformava com o sistema. Professores de português me desculpem. Pensem nisso como papo de bêbado, a gente passa muita desinformação mas o que vale é a graça do momento, já que logo em seguida ninguém “vai tá lembrando”. Olha só. Já se pegaram falando empolgadões com alguém, durante esse período de bebedeira, contando uma estória que você acha ser muito boa, e daí você percebe que a pessoa já não tá te ouvindo há uns cinco minutos, e você só vai aos poucos abaixando a voz do mesmo jeito em que as músicas costumavam acabar nos discos de vinil? Daí fica aquele breve silêncio, todo mundo dá graças a Deus que você se mancou e aí alguém engata outro papo? Daí nesse momento alguém pode resolver falar de anime, de Yuri on Ice e você feliz da vida recomenda nosso podcast! Antes, claro, como já é tradição, fiquem ligados no disclaimer.
Se arrependimento matasse, os criadores da franquia Sobrenatural não teriam matado aqueeeeela personagem (no spoilers, uso personagem no feminino pois algo me diz que é a forma certa) logo no primeiro filme, já que ela fez sucesso e agora eles precisam ficar inventando desculpas para ela voltar. Ela, a personagem. Que pode ser um homem. Uma criança, até. Rá! A quem eu engano? Crianças nunca morrem. Aliás, nessa franquia ninguém morre. 4 filmes saldo de vítimas: 1. A única vítima (únicA vítimA) a morrer é a que fica voltando todo filme, aliás. Incrível né? Isso posto, corram pra ver Sobrenatural 4 ou qualquer que seja o título; é bem bom. Ah, falando em filmes de terror, aonde vocês pretendem passar o carnaval? Não se deixem afogar pelo FOMO e curtam uma vibezinha edredom+netflix+maybe-algo-que-esteja-na-sua-fila-de-coisas-a-fazer. E pulem o edredom, tá muito calor. Você pode ligar ao máximo seu AC, mas a conta vem alta se você não tiver um gato. Vocês tem bichos de estimação? Sabe o que nos faria feliz? Receber fotos dos seus bichos de estimação. E que ouvissem nosso JCast e mostrassem seu amor enviando as fotos dos bichos. Sei lá, é três e vinte da manhã e nessa hora você transborda de amor pelo mundo, né mesmo? Acho que o mundo não pode te ferir a essa hora, então você só curte. E ouve o JCast, aliás.
Antes, porém, sigam por favor os seguintes avisos:
Nesse episódio tem:
“As pessoas mudam. E as suas prioridades também.”
Tumblr
“O progresso é impossível sem mudança. Aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada”
Bernard Shaw
No qual se fala sobre Twice Upon a Time, especial de natal de Doctor Who em que o 12º doutor dá tchauzinho e dá lugar a 13ª doutora, que continua sendo a 13ª ainda que não tenhamos conhecido as outras 12, maldita lingua portuguesa estragando a vida dos dubladores; se debate e estapeia incansalvelmente sobre os anos de reinado de Steven Moffat e apostamos dinheiro, rins e outras invençoes capitalistas no futuro da série e nos seus prováveis rumos vindouros. Alterca-se sobre Star Wars Episódio VII Os últimos Jedi e seu título mal traduzido que pode ou não ter sido a solução menos pior encontrada pelos tradutores, pincelando sobre os momentos chave da película e lembrando de vários outros que mereciam ter sido discutidos assim que o microfone é desligado. Ninguém assiste Survivor e a gente fala assim mesmo, pela primeira vez não recomendando que os ouvintes façam o mesmo já que a temporada atual foi meio pombo mas fiquem ligados na fall season que a próxima vai ser tiro. Apesar desse detour, volta-se a falar de modinhas atuais sob a forma de Black Mirror, série que discutimos anos antes de ser ressuscitada pela Netflix, nos tornando assim fonte primordial de informação para todo mundo que ousa se dizer fã de cultura pop, ainda que tal título não possa ser colocado no currículo. Ainda há um bônus sob a forma de uma atípicamente sucinta resenha de The Crown, muito apropriada já que não se passa muito tempo na presença da rainha.
Featuring music: Eric Clapton - Love is Vain e Little Milton - Blues Get Off My Shoulder. Emails serão bem vindos em alojcast@gmail.com.
(00:00:55-00:10:30) História do JCast e aniversário do Darko
(00:10:31-01:31:23) Especial de Natal de DW
(01:31:24-03:06:30) Star Wars: The Last Jedi
(03:06:31-03:28:42) Runaways
(03:28:43-03:41:56) Survivor
(03:41:57-04:02:06) Black Mirror
(04:02:07-04:08:30) The Crown
2018 nos olhando ali da esquina e a gente correndo pra lançar mais um JCast. Tivemos toda uma discussão não gravada sobre os rumos tomados por Anitta em sua carreira e nossa opinião sobre o seu novo single “Vai Malandra”. Como o bloco surgiu espontaneamente após o encerramento dos trabalhos e como eu sempre preciso encher alguma linguiça nesse parágrafo, vou deixar aqui mesmo meus comentários. Eu não gostei muito de “Vai Malandra”. Por outro lado, tenho pensado muito nas belas coisas que aprendi esse mês, como a Elsa no dentista ser um popular meme, bem como a Elsa fazendo qualquer outra coisa. The Crown é uma ótima série a partir do episódio 4, e desculpe por ter sentido a necessidade de encaixar aqui esse comentário.
Antes de ouvir nossa profunda resenha sobre Your Name, mais novo longa animado de Makoto Shinkai, aquele cara das nuvens, atente para os seguintes pontos:
Sabe quando você passa horas escrevendo alguma coisa e perde logo em seguida todo o progresso, seja por algum erro no editor de texto, ou porque estava morrendo de sono às 3 da manhã e queria muito desmaiar na cama e não teve paciência de salvar tudo? Geralmente você sente aquela vontade imensa de morrer, seguida pela certeza pétrea de que nunca mais vai tocar naquela tarefa de novo, logo antes de ser tomado por profunda melancolia pensando nas palavras incríveis que você compôs e que agora estão perdidas pra sempre graças a sua pouca memória? Pois é. Eu lembro que essa introdução tinha uma referência genial a Oscar Wilde, e esse adjetivo é empregado sem reservas pois minha memória emocional é cheia de opinião. Eu falei sobre o tempo, e sobre a eternidade e citei um quote desse escritor e fiz uma piada qualquer a respeito de O Retrato de Dorian Gray. Mas a vida é feita de recomeços, de juntar os cacos e seguir em frente. E avante nós vamos, mas só após esse disclaimer, não tão genial quanto o original, mas uma corajosa tentativa assim mesmo.
“Nothing is so painful to the human mind as a great and sudden change.”
Mary Wollstonecraft Shelley, Frankenstein
No qual se passa algumas horas discutindo e destrinchando vários acontecimentos urgentes da cultura pop mundial (mostly american though) de uma forma muito mais profunda e enjoadinha do que essas obras merecem (exceto talvez por Riverdale, melhor série, coisa e tal). Se discute se Thor Ragnarok exagerou no pastelão ou se tornou uma obra prima, se Liga da Justiça é uma bomba acima de redenção ou se é uma bomba muito bem intencionada e se debate as razões que tornam Riverdale a melhor coisa que o CW já fez. Segunda menção só nesse texto, e a gente não faz isso com nada! Também se re-recomenda Steven Universe e The Good Place, agora com melhores argumentos de quem de fato viu todos os seus episódios, e se desrecomenda veementemente Inumanos, realizando assim um recap com tudo o que você precisa saber sobre essa produção, evitando assim que você perca a fé na Marvel. Muitos perderam a fé na Federação, mas o papo evolui pra Star Trek Discovery com o intuito de calar os haters; por falar neles, batemos um papinho sobre Rick and Morty e seu tóxico fandom, que na opinião do Darko não deve ser chamado assim (Ele é bem sensível quanto ao uso do termo). Também se reclama um pouco sobre Stranger Things 2 e Survivor, mas nada que vá abalar nosso relacionamento, caro ouvinte.
Featuring music: Cassia Eller - Try a Little Tenderness e JAY Z, Kanye West - Otis. Emails serão bem vindos em alojcast@gmail.com.
(00:02:52-00:08:28) Clickbaits
(00:08:29-00:20:30) Roupa da Doctor
(00:20:31-00:31:40) Pokémon: Eu Escolho Você!
(00:31:41-00:31:40) Thor Ragnarok
(01:13:15-01:27:20) Inhumans
(01:27:21-02:16:05) Liga da Justiça
(02:16:06-02:54:56) Star Trek Discovery
(02:54:57-03:05:45) Stranger Things 2
(03:05:46-03:12:27) Survivor
(03:12:28-03:16:20) The Good Place
(03:16:21-03:29:35) Rick and Morty e PAIXÃO POR SÉRIES
(03:29:36-03:45:06) Riverdale
(03:45:07-04:15:00) Steven Universe
Já começamos a ver as primeiras decorações natalinas, indicando que 2017 se vai como um ano totalmente sem personalidade. Assim como Kingsman: The Golden Circle, esse ano é apenas uma sequência que mostra as mesmas coisas que seu predecessor (2016 nesse caso) só que maiores, mais barulhentas e exageradas. Nada que tenha acontecido esse ano foi original ou inesperado; Um grande 2016.2 que vai embora deixando um bafo indistinto de ordinariedade. O que isso quer dizer? Assim como a ideologia de politicos populistas, esse raciocínio não quer dizer absolutamente nada e não possui nenhum tipo de aplicabilidade prática. Serve só pra direcionar conversas depressivas pós-maconha. Ou texto de introdução do Jcast naquele episódio intenso que coloca o dedo na ferida. E agora entramos no mundo do clickbait. Baixe nosso mais recente episódio e você vai pirar com as revelações que te aguardam.
Antes de desafiar sua percepção de mundo e mudar todos os paradigmas da existência, preste atenção aos avisos:
Rápido como um flash (ou como a digievolução) cá está o Jota cast novamente, contando pra vocês tudo o que rolou nos episódios mais recentes de Digimon Tri. E é isso. Vocês conhecem o esquema a essa altura do campeonato. Não perde muito tempo aqui não, conselho de amigo. Pula e baixa nosso arquivo.
Antes disso, é claro, atente para esses vitais avisos: